A cirurgia torácica surgiu no final do século XIX e progrediu rapidamente no final do século XX, a partir do aprimoramento da anestesia, do controle da infecção e da reposição sanguínea. Esses procedimentos são acompanhados de métodos para controle da dor, os quais auxiliam na recuperação e na qualidade de vida dos pacientes. A estimulação nervosa elétrica transcutânea é modalidade frequentemente usada, em especial para o tratamento da do musculoesquelética. Alguns autores obtiveram efeito analgésico com a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) após operação. Também se observou a redução de complicações pós-operatórias, como atelectasia e íleo, além de diminuição da permanência de pacientes submetidos à operação torácica em unidade de terapia intensiva. Objetivo: Analisar os efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) na diminuição da dor no pós-operatório de cirurgia torácica. Metodologia: Para tal, A pesquisa será realizada no Hospital do coração de Maceió, e o recrutamento ocorrera com os pacientes que foram submetidos a cirurgia cardíaca de peito aberto (cirurgia torácica) nestas mesmas instituições. Serão incluídos pacientes cardiopatas submetidos a cirúrgica torácica a menos de 48 horas. Os pacientes serão randomizados entre o grupo controle que não será submetido a nenhum tipo de intervenção e o grupo TENS ao qual será aplicada a estimulação elétrica nervosa transcutânea por 5 dias ininterruptamente. Durante esse período, todos os pacientes serão avaliados a cada 6 horas, onde será investigada a dor, capacidade pulmonar e qualidade de ingestão de fármacos analgésicos. Todo esse processo de avaliação e tratamento será realizado pelos alunos de iniciação cientifica. Resultados esperados: Espera-se que a utilização da estimulação elétrica nervosa transcutânea possa ser um novo paradigma para a melhor eficácia desse recurso para o tratamento de pacientes com dor torácica pós-cirúrgica.
Eficácia do tratamento fisioterapêutico com a estimulação elétrica nervosa transcutânea e em paciente com dor pós-cirurgia torácica. Ensaio controlado aleatorizado.

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